O pai perdeu a paciência e esbravejou:
– Luiza! Vou te dar uma bolacha!
Mas a pequena de dois anos não se abalou e respondeu calmamente:
– Eu quero é pão, papai.
Gael, com 1 ano e 10 meses, dialogando com sua mãe no meio de muitos brinquedos espalhados:
– Quem fez essa bagunça?
– Gaiéu.
– Então, quem tem que arrumar?
– Mamáin.
Pai e filho brincando de Tiranossauro, uma brincadeira cheia de mordidas e abraços…
– Filho, sabe que eu inventei essa brincadeira de dinossauro só para a gente ficar se abraçando? Eu adoro o seu abraço!
– Ah, papai. Se você queria abraço era só pedir, né?
(pausa reflexiva)
– Papai, você é mesmo um bebezão!
Clara com 2 anos e pouco, explorando sua propria orelha…
– Mamãe, minha orelha quebrou!
– Ah filhota, é só o buraquinho da orelha, todo mundo tem.
– Quero ver logo a Manô de barrigão!
E, gritando para o outro lado da rua, onde estava seu pai, pediu:
– Papai, você pode por logo uma sementinha nesse teu bingulin?
Ilana, 6 anos, após uma discussão com a avó:
– Quer saber, você não é mais minha avó!
E a avó, paciente, pergunta:
– Então eu sou o quê agora?
– Você é… (pausa)… Você é minha sogra!
Bate-papo entre irmãos caminhando no parque…
– Foi sonho.