Adereços femininos

Sabe aquele negócio de prender o cabelo que é mais elegante do que o elástico?

A Sophia, quando tinha uns 3 anos, quase arrumou uma briga na escola por causa deste adereço…

Sophia: – Me dá minha Pivelinha!

Amiga da Sophia: – Aaai, não é Pivelinha, é Prrivelinha!!

Sophia: – Não! É Piiiivelinha! Me dá!!!

Amiga da Sophia: – Tó! Mas não é Pivelinha, é Prrivelinha!!!

Finalmente o pai da Sophia chegou para salvar a pobre fivela que quase quebrou no meio da disputa…

Tarefa lusitana

Joaquim, com quatro anos e dois meses, procurando um brinquedo:

– Mãe, onde está o meu cavalo?
– Filho, eu não sei.
– Mas onde você guardou?
– Eu não guardei nenhum brinquedo. Essa tarefa está nas suas mãos.

(Joaquim olha apavorado para as mãos)

– Não tá! Não tá, mãe, olha!!!

maos

(imagem: pixabay.com)

 

O que é importante

Na escola de Felipe, em todo início de ano, são feitas algumas listas com as crianças, registrando “o que vamos aprender”, ou simplesmente as “regras gerais” combinadas previamente com os alunos, desde os três anos de idade.
Foi em um momento de retomada de uma dessas listas que a professora de Felipe falou:

– Então pessoal, vamos lembrar os nossos combinados?

1) Levantar a mão para falar”.

2) Ouvir o que o amigo diz, em silêncio” – Isso é muito importante, não é pessoal?

– SIM! – respondem todos animados.

– Bom, vamos continuar:

3) Lavar as mãos antes de tomar o lanche”. Isso também é importante?

– SIM – novamente em uníssono…

– 4). Ah, essa também é muito importante. “Não bater no amigo”.

Neste momento, Felipe levanta a mão, demonstrando muita ansiedade para falar.

– O que foi Felipe, você quer falar alguma coisa?

– Professora, sabe o que é muito importante nessa vida?

– O quê?

– O que é mais importante, é não levar chineladas!

Limão com defeito

Carla, com 3 anos e pouco, sempre foi muito comportadinha, bem educada e também atenta a novas palavras e atitudes.

Certo dia, em um jantar com muitos membros da família, ela viu seu pai espremer um limão na salada e tentou fazer o mesmo. Mas o limão que Carla pegou estava seco e, então, ela pediu:

– Mamãe, pecisa de oto limão.

– Por que filha?

Poque esse aqui fudeu.

Dodói

Tomás tem dois anos e uma vez tomou picadas de uma formiguinha muito chata. Depois de chorar um pouco, brincou com a sua mãe de matar as formigas (imaginárias) que picam.

Passado algum tempo ele mostrou um machucadinho que tinha na testa e sua mãe falou:
– Ai, filho, quer que eu dê um beijinho para sarar o dodói?
Mas isso não era mais suficiente, então, ele respondeu:
– Não, mamãe, eu quero que você “mata” o dodói!

Diversas do Theo 3

Theo, com 3 anos e 8 meses, cada vez mais ativo aqui no blog…

Sem misticismo

Depois de uma tempestade, entram raios de sol pela janela, que passam por um cristal pendurado e se decompõem em uma dezena de reflexos coloridos, dançando na parede.
Theo pergunta:
– Olha, o que é isso, pai?
E o pai, querendo estimular a imaginação, responde:
– Não sei, filho. Acho que são mosquinhas que vieram do espaço!
Alguns segundos depois de examinar a situação, o pequeno observa:
– Não, pai. Eu acho que é a luz do sol que passou pelo vidrinho e fez isso.

Advérbio de modo cuidadoso

– Mãe, a gente tem que guardar essas pecinhas comcuidadomente, tá?



Irmão mais velho

Conversando com a avó, sobre ser um irmão mais velho:
– Tetheo, você é o irmão mais velho, precisa proteger seu irmãozinho e não assustá-lo gritando. Você é o protetor.
– Tá maluca, vó, protetor é solar, a gente usa na praia!

Filosofia profunda

– Pai, quando o planeta vai acabar?
– Ah, o planeta não acaba assim, filho.
– Por que não acaba? Ele não começou? Se começou, tem que acabar!