Self-service
Lucas é um menino bastante precoce e extremamente inteligente. Alfabetizou-se com quatro anos e meio e, aos cinco, dizia coisas que ninguém acreditava (como perguntar à professora se ela irá distribuir os desenhos “aleatoriamente” para os alunos).
Certa vez, após uma brincadeira de “restaurante”, uma colega de classe perguntou:
– Professora, o que é self-service?
Antes mesmo de a professora conseguir pensar na melhor forma de responder a pergunta, ele já falou com um tom de “mas isso é tãããõ óbvio”:
– Self-service, oras, você serve-se a si mesmo!
Foto de Elfo?
Gentilezas da Anita
Anita, com 1 ano e 8 meses, acordando gentilmente sua mãe:
– Mamãe, acoda o olho!
E, muito educada, criando uma nova palavra que resume aquela troca de gentilezas toda:
– Obigadadinada!
O que come uma irmãzinha?
Pedro tem dois anos e sua mãe está grávida pela segunda vez. Dessa vez, ela terá uma menina e Pedro está empenhado em conhecer os gostos da irmã.
No café da manhã, ele pergunta:
No café da manhã, ele pergunta:
– Mamãe, a irmãzinha quer o meu pãozinho?
– Não, filho, ela não come pão…
– Não? O que a irmãzinha come?
– Ela não come comida ainda, ela é muito pequenininha e…
– Ah, a irmãzinha só come ração?
Novos diagnósticos
Tênis poderoso
Luca, com 5 anos e 4 meses, quando ganha um tênis novo, gosta de perguntar:
– Qual o poder desse tênis? Correr muito rápido? Saltar muito alto?
Dia desses, ele ganhou um novo calçado de seu pai e, portanto, quis saber:
– Qual o poder deste tênis?
– De andar longas distâncias sem se cansar! – respondeu o pai orgulhoso.
Mas Luca precisou completar:
– Acho que ele tem também o poder de ser um pouco feio.
O melhor lugar do mundo é aqui e agora
Mattias, com 3 anos, super conectado com sua irmãzinha, Corinna, que está para chegar:
– Que bom morar aqui, né, mãe?
– É, Matt, eu também adoro Ubatuba.
– Não, mãe. “Que bom morar dentro de você.” A Côli que tá falando.
Lua em pedaços
Gael, com dois anos, reparando nas diferentes fases da Lua:
– Óóóóla, mamãin, a lua! Tá quebada!


