Quem é essa Dona?
Multilinguismo
Saúde é o que interessa
Histórias de Clarice…
Fim do mundo
Miguel, 8 anos, conversando com o pai:
– Pai, o mundo vai acabar um dia?
– Sei lá, mas acabar como, filho?
– Morrer, se destruir em vários pedaços…
– Mas aí nós iríamos morrer?
– Não pai, iríamos ficar flutuando no espaço até encontrar outro planeta para viver…
– Entendi. E qual planeta você queria viver?
– Não sei, mas Marte não dá pois é muito perto do Sol…. Hum, acho que iria querer viver em Saturno para poder patinar nos anéis!
Telemarketing
A Julia, agora com 7 anos, não recorta mais vestidos, mas adora atender o telefone de casa. Dia desses, sua mãe estava bem ocupada e, quando tocou o aparelho e a mocinha já correu para atender, ela pediu:
– Julia, se forem aquelas pessoas querendo vender alguma coisa, do banco, do cartão etc, fala que eu não estou, tá?
– Tá – respondeu Julia, já com a mão no aparelho.
Quando a ligação começou, a moça do outro lado perguntou:
– Por favor a Sra. Cristiane, aqui é do cartão fulano de tal…
Mas a Julia rapidamente já interrompeu:
– Olha, ela não está!
– Ah, não está? Então você pode chamar a sua mãe, por favor?
E a Julia, muito brava, saiu gritando:
– Manhêêêê, eu disse que você não tava, mas não adiantou nada!
Diversas do Theo 6
Theo, com 4 anos e 2 meses, ficou inspirado semana passada e contribuiu bastante para o blog:
No final de uma tarde, fazendo bolo de cenoura:
– Agora vou colocar o fermento… (pausa)… Olha, o fermento é o aniversário do bolo!
– Por que, Theo?
– Porque ele faz o bolo crescer!
Em um momento antes de dormir:
– Ô mãe, quando eu crescer eu quero ser tudo, tá bom?
E no dia seguinte no carro, no meio de uma conversa com o pai:
– … e como é a sua mãe? – pergunta Mauricio.
E depois de uma breve pausa, Theo responde:
– Ela é legal, é grande e é muito gostadora das pessoas.
História objetiva
Henrique! Com 1 ano e meio, após passar o fim-de-semana com a avó materna, volta falante e olha para o céu:
– Cópteo!
– Olha só filho, que legal! Onde está o helicóptero? – pergunta sua mãe.
– Céeeeu! – responde Henrique, animado.
– E o que ele está fazendo?
– Caiu!
– Caiu? E depois?
– Buuuum!
– E agora?
– Abô!
E sai andando, bastante satisfeito com o fim da história.