Currículo Lattes

dezembro 10, 2013 by Maíra Scombatti

Bruna, com 3 anos e planejando sua vida acadêmica:

– Quando eu crescer, eu vou pra sala da tia Vivi… Quando eu ficar bem grande, aí eu vou pra escola da mamãe… E quando eu crescer mais, mais, bem grande, eu vou pra escola do papai.

Benjamim doce passarinho

setembro 17, 2012 by Maíra Scombatti

Benjamim é irmão mais novo do Miguel e recentemente começou a nos presentear com suas reflexões também:

No carro com a família, ouvindo uma música da cantora Tiê, que fala do nome dela.
Sua mãe pergunta:

– Você queria ter nome de passarinho, filho?

E ele, inspirado, responde:

– Mas eu tenho nome de passarinho! Nome de amor, de passarinho, de aleguia…

Coincidências da vida

fevereiro 7, 2013 by Maíra Scombatti

Helena, aos 4 anos, conversando com sua mãe sobre aniversários:

– Helena voce sabe o dia do seu aniversário?

– Não.

– É dia 3 de novembro.

– É quando vou fazer 5 anos?

– É, fará 5 anos que você nasceu.

– Quando eu nasci?

– No dia 3 de novembro.

– Nossa, eu nasci no dia do meu aniversário?!

Memórias arqueológicas

julho 27, 2013 by Maíra Scombatti

Artur, com quase 5 anos, refletindo às 7h da matina:

– Mamãe, quando a gente morre as lembranças ficam na caveira?

Gogó

maio 28, 2013 by Maíra Scombatti

Artur, com 4 anos, explorando o corpo humano:

– Mãe, o que é isso aqui? (apontando para o pomo de adão)

– Chama pomo de adão.

– Ah, tá. Serve pra fazer assim: cof, cof, cof, né?

Descrevendo

janeiro 30, 2015 by Maíra Scombatti

Sarah, com seis anos, conversando com sua irmã mais velha, Anna…

– Sarah, eu gosto do jeito que você descreve as coisas. – diz Anna.

– Mas eu não sei escrever! – estranha a pequena.

– Eu não disse escrever, disse descrever.

– É a mesma coisa!

– Claro que não! Sabe o que é descrever?

– Sei! Des-crever é igual a apagar!

Reflexões matinais

junho 29, 2015 by Maíra Scombatti

Theo, com 5 anos e meio, ainda na cama com suas reflexões matinais e conversando com a mãe cheia de sono:
– Mãe, pra que servem os números? Pra contar as coisas?
– Sim.
– E pra que servem as tintas? Pra pintar as coisas?
– Sim.
– E pra que servem as letras? Pra escrever as coisas?
– Siiim…
(Falando e rindo sozinho) – Ai, ai, ai… Quanta coisa cabe na minha cabeça!

Depois do café da manhã, ele foi ver uma semente que achou na floresta e plantou com o pai:
– Nossa! Nasceu um galho! Bem grande!
– É grande mesmo e cresceu muito rápido! Acho que essa semente é de uma planta igual ao pé de feijão mágico e vai chegar na casa do gigante, hein, Theo?
– Ahhh, mãe, isso não existe… mas existe que é semente mágica, isso sim!