Oposto
Fralda noturna
Diversas da Mariana
Mariana vive na França com seus pais e com o irmão Pedro. Bastante esperta e observadora, ela compartilha ótimas contribuições filosóficas no auge dos seus dois e três anos…
Em um momento psicanalítico:
– Pedro, a mamãe é sua e o papai é meu.
(E pensar que Freud teve que estudar tanto pra descobrir isso…)
Constatando a anatomia humana:
– O Papai tem pipi.
– É, o papai tem pipi.
– O Pedro tem pipi.
– É, o Pedro tem pipi.
– A Mariana tem umbigo!
Constatando a limitação de um eletrodoméstico,
apontando para o freezer lotado:
– Não tem cabimento. Acabou o cabimento. Acabou!
Exercitando a língua:
Mariana:
– Caralho, Papai.
André:
– Filha, você tá falando palavrão?
Mariana:
– Não, inglês.
Palavrão
Théo, com 3 anos e pouco, dia desses surpreendeu sua mãe dizendo:
– BUNDA!
Depois de uma leve repressão, ele se defendeu:
– Mamãe, mas BUNDA é um palavrão simples.
– Como assim, filho? Quem te falou essa história de “palavrão simples”- quis saber sua mãe.
– Eu, mamãe, porque tem outros palavrões que não são simples e são MUUUITO feios.
Com medo da resposta, ainda assim sua mãe perguntou:
– Quais por exemplo, Théo?
E ele prontamente repondeu:
– CALABOCA. Calaboca é um palavrão não-simples!
Caldinho
Felipe, de dois para três anos, adora ficar no colo da mamãe trocando carinhos. Um dia, ele ganhou um abraço bem apertado e ouviu:
– Ai, filho, você é tão fofinho, que tenho vontade de te apertaaaar até sair caldinho!
E rapidamente respondeu:
– Ah, então eu vou te apertaaaar até sair leitinho!
No ritmo
A mãe de Eric, de 6 anos, ganhou uma máquina de lavar dessas bem antigonas, mas que ainda funcionava bem.
Logo que a máquina chegou, ela aproveitou para centrifugar umas roupas e foi arrumar outras coisas na casa. Quando voltou para a lavanderia, encontrou Eric parado e boquiaberto diante do eletrodoméstico.
– O que foi, filho, nunca viu uma máquina de lavar roupa? – perguntou a mãe.
E Eric respondeu, ainda impressionado:
– Que lava e dança, não!
Antenas
O Miguel, agora com cinco anos, continua bem inspirado em suas conversas…
Outro dia, passeando pela rua com a avó Célia, ele mostrou umas antenas da Embratel e perguntou:
– Celinha, sabe para que servem essas antenas?
– Para quê? – quis saber sua avó
E, tranquilamente, ele explicou:
– É para discutir o mundo.
Anel mágico
A Maíra, minha xará, tinha três anos e estava indo para a casa dos avós, quando ganhou um anelzinho regulável de sua mãe. Encantada com a novidade, a pequena achou o máximo controlar o tamanho do anel.
E, assim que chegou na casa dos avós, ela fez questão de explicar:
– Vovô, olha que legal esse anel que minha mãe me deu! Ele nui e diminui!
Botões…
Alice, com 3 anos, já pensando com seus botões:
– Mamãe, me levanta pra eu abotoar o botão do elevador!


