Miguel, com 2 anos e 7 meses, andando na rua com sua mãe:
– Mamãe, o que é isso no céu? – pergunta apontando para cima.
– Um helicóptero, filho. – responde sua mãe.
– Muito bem, mamãe. Isso mesmo! (festeja nosso super pedagogo :))
Sem carnaval
– Não quero pular carnaval, tô engripado! – declara Hari, com 3 anos e 9 meses em um dia de pouca folia.
Deus digital
Artur, com 4 anos, descobre uma nova interjeição:
– Meu deus!
– E tu por acaso sabe o que é deus? – quis saber sua mãe.
– O deus. – corrige Artur.
– Tá. O que que o deus faz?
– Ele forma pessoas.
– Ah, é? E como que ele faz isso?
– Assim (e faz uns gestos como quem está moldando massinha de modelar)… (pausa reflexiva)… Ou então, ele aperta uns botões.
Diversas do Gael 2
Gael, agora com 2 anos e 5 meses, vai ganhar um cartão fidelidade aqui do blog 🙂
Empréstimo
Gael: – Esse mamá é meu!
Sua mãe: – Não senhor! Esse mamá é meu!
Gael: – Mai você empéta ele pa mim então?
Loiro bonitão
– Eu apaêço o Bed Pit.
Crise de identidade
– Eu sô um elfo piloto de banana!
Gerenciando as tarefas domésticas
– Filho quer descer, não vai mais comer?
– Não, eu não quélo mai papá.
– Tá bom, deixa eu te limpar…
– Puquê?
– Porque você tá sujo, caiu comida aqui, olha.
– Ímpa o Gael e ímpa a pia também!
Tênis poderoso
Luca, com 5 anos e 4 meses, quando ganha um tênis novo, gosta de perguntar:
– Qual o poder desse tênis? Correr muito rápido? Saltar muito alto?
Dia desses, ele ganhou um novo calçado de seu pai e, portanto, quis saber:
– Qual o poder deste tênis?
– De andar longas distâncias sem se cansar! – respondeu o pai orgulhoso.
Mas Luca precisou completar:
– Acho que ele tem também o poder de ser um pouco feio.
Fases da Lua
Rita, com dois anos, já se interessava pelos fenômenos da natureza e demonstrou uma percepção que pode enriquecer o trabalho de muitos astrônomos.
Certa vez, passeando com seu pai à noite, ela prestou atenção na Lua, que estava naquela fase em que vemos metade do disco, no período em que a parte iluminada está em crescimento, e disse:
– Olha, papai, a Lua Risente!
Danças
O que é importante
Sashimi
Elefante
A mãe dirigindo e Ian, com 2 anos e meio, na cadeirinha do carro e com um livro emprestado de um amiguinho nas mãos:
– Óia, mãe, esse lívo tem gilafa, zêba e elefante!
– Que legal, filho!
– Óia aqui dênto… achei a gilafa!… aqui a zêba!
(pausa)
– Cadê o elefante?
– Procura, filho.
– Já poculei, não tem…
– Deve ter filho… agora eu tô dirigindo, mas quando a gente chegar em casa, eu te ajudo a achar o elefante, tá?
(mini pausa pro espanto)
– Tem elefante na nossa casa???
(adoro essas “literalidades” dos 2 anos, hahaha!)

