Olívia indo pela primeira vez ao cabeleireiro:
– Mamãe, por quê eu preciso cortar o cabelo? Ele não tá doendo!
Olívia indo pela primeira vez ao cabeleireiro:
– Mamãe, por quê eu preciso cortar o cabelo? Ele não tá doendo!
Rodrigo, com 3 anos e meio, ouviu os tios conversando e começou a repetir dois palavrões: “Talaio” e “Biado”. Mesmo com a família ignorando, tentando mudar o foco, ele ficou por vários dias repetindo em diferentes situações:
– Talaio! Biado! Talaio! Biado!
Tempos depois, sua mãe teve uma ideia e resolveu recorrer a um livro de animais para chamar a atenção de Rodrigo. Folheando as páginas, ela explicou:
– Olha, filho, sabe aquela palavra que você gostou? Tá aqui, ó: ve-a-do, é esse bichinho aqui, viu?
E Rodrigo, bastante interessado, completou:
– Vi, legal, e cadê o Talaio?
– Mamãe, esse palece a sachicha!
– É uma salsicha, Sarah? – quis saber sua mãe.
– Não, mamãe, é meu cocô, só palece sachicha. – explicou a especialista.
Jéssica, que já passou um pouquinho dos trinta anos, teve um diálogo bem interessante com uma das crianças de seis anos do Instituto onde trabalha:
– Oi! Tudo bem.
– Você sabe o que uma psicóloga faz?
– Não…
– Eu ajudo as pessoas. Posso ajudar a resolver problemas, por exemplo. Você tem algum?
– Sim! Eu não consigo passar de fase no meu jogo… Você me ajuda?
Lia, com 5 anos e 10 meses, batendo uma papo com a Cinderela no telefone de brinquedo:
– Alô?! Ooooooi, Cinder, tudo bem? Como foi o baile? Puxaaaaa, fiquei sabendo que perdeu seu sapatinho, verdade? Já almoçou?
Catarina (4 anos) conversando com o primo Caio:
– Caio, Caio, Caio, Caio! Vamos brincar de “meus olhinhos estão vendo”?
– Como é?
(Ela explica que teria que dizer a cor de algo que estava vendo e ele teria que adivinhar o que era)
– Beleza, vamos brincar. Pode começar, Catarina.
Alguns segundos depois…
– Meus olhinhos estão vendo uma coisa laranja!
Dez tentativas depois…
– Desisto, Catarina! Diz pra mim o que é…
– Teu dente!
imagem: pixabay
(história enviada por Caio)