Hugo, com 6 anos e após uma longa e profunda reflexão:
– Mãe, eu acho um absurdo o universo ser infinito!
Hugo, com 6 anos e após uma longa e profunda reflexão:
– Mãe, eu acho um absurdo o universo ser infinito!
Davi, com quatro anos e dez meses, conversando com sua mãe:
– Mamãe, quando as pessoas ficam doentes existe conserto?
– Para cada tipo de doença, existe um tratamento que “conserta” – explica sua mãe, que também pede: – filho, coloca suas meias que está frio, pra você não ficar doente.
– Não vou colocar! Como eu fico doente? Com gripe?
– Sim.
– Hummmm… – pensou, pegou as meias, pediu ajuda pra recolocar e perguntou novamente: – Mamãe, quando a gente quebra alguns fósseis tem conserto?
(imagem: gartic.uol.com.br)
Theo, com 5 anos e meio, ainda na cama com suas reflexões matinais e conversando com a mãe cheia de sono:
– Mãe, pra que servem os números? Pra contar as coisas?
– Sim.
– E pra que servem as tintas? Pra pintar as coisas?
– Sim.
– E pra que servem as letras? Pra escrever as coisas?
– Siiim…
(Falando e rindo sozinho) – Ai, ai, ai… Quanta coisa cabe na minha cabeça!
Depois do café da manhã, ele foi ver uma semente que achou na floresta e plantou com o pai:
– Nossa! Nasceu um galho! Bem grande!
– É grande mesmo e cresceu muito rápido! Acho que essa semente é de uma planta igual ao pé de feijão mágico e vai chegar na casa do gigante, hein, Theo?
– Ahhh, mãe, isso não existe… mas existe que é semente mágica, isso sim!
Mattias, com 3 anos e 8 meses, brincando com sua irmãzinha, Corinna:
– Mãe, olha o que eu faço! Eu pulo assim e a Côri sórri. Eu pulo e ela sórri, eu pulo e ela sórri, muitas, muitas vezes! E você?
– Eu sórro também! – respondeu sua mãe 🙂
– Papai, o feneu tá purado?
…
– Mamãe, não consigo eLiquibrar esses livros!
…
– Ai, acho que eu tô com brefe!
…
Theo, com 5 anos, conversando com o pai antes de dormir:
– Boa noite, filho.
– Pai, sabe o que tem dentro da minha cabeça agora?
– O quê?
– Tem uma linha retângula, que tem uns risquinhos e uns números. São duas linhas retângulas uma assim e uma assim (mostra com a mão uma linha vertical e uma horizontal), aí tem os números e eu fico contando, sabe?
– Seeei. Boa noite, filho.
– Boa noite.
Obs: o pai do Theo é programador e a mãe ficou bem preocupada com essa herança genética se manifestando 🙂
Imagem: pixabay
(história enviada pelo Mauricio)
Olívia, com 5 anos, aprendendo diferentes idiomas:
– Mamãe, ‘mon amour’ é uma vaca falando de amor?
Cauã, com 5 anos e meio, foi ao museu e observou muitas coisas.
(E viva São Sebastião, retratado com flexas no peito)
.Iris, de 7 anos e meio, conversando com sua amiga Paola da mesma idade:
– Você tem um livro de morcegos? Não? Eu tenho!
(pega o livro)
– Ó, chama “Os morcegos”.
(começa a folhear)
– Tem um monte de bicho nojento…
(e depois de uma pausa…)
– Ó… “sumário”: é um tipo de morcego marrom beeem feio!
Benjamim, com quatro anos e pouco, em um momento de espanto:
– Vixi Maria…cheia de graça!
E cantando animado:
– Como pode o peixe vivo viver fora da BACIA!