Caldinho

Felipe, de dois para três anos, adora ficar no colo da mamãe trocando carinhos. Um dia, ele ganhou um abraço bem apertado e ouviu:
– Ai, filho, você é tão fofinho, que tenho vontade de te apertaaaar até sair caldinho!
E rapidamente respondeu:
– Ah, então eu vou te apertaaaar até sair leitinho!

Idioma universal

A Bebel sempre foi conversadeira e, mesmo antes de aprender as palavras da Língua Portuguesa, já se comunicava com longos discursos no idioma dos bebês – o que seus pais batizaram de “bebeiês”.
 
Com dois aninhos e já craque no vocabulário brasileiro, ela viajou com os pais para Paris e se interessou bastante pelo idioma estrangeiro.

Tanto que já na primeira vez que vieram falar com ela em francês, ela respondeu sem inibição algo do tipo:

Badagu Loguiaxi blefxianhiem

E quando sua mãe perguntou o que eles estavam falando, a pequena respondeu com aquela carinha de “como assim? Você não percebeu???”:

Bebeiês, mamãe!

Origem das palavras

João, com 5 anos, conversando com seu pai:

Olha papai, ligar e ligar, é igual!

– Como assim, filho?

– Você fala que vai ligar pra casa e também fala que quer ligar a televisão. É igual mas quer dizer outra coisa. Por que é igual?


– Eita… Eu não sei, mas tem gente que estuda um tempão etimologia, que é pra saber de onde as palavras vêm.


– Ué, não tem que estudar, elas vêm da boca!

Tiro ao álvaro no museu

Cauã, com 5 anos e meio, foi ao museu e observou muitas coisas.

– O que você viu no museu? – pergunta sua madrasta.

– Desenhos de gente morta. – responde Cauã.

– Que tipo de desenho?
– Tinha um que… “♪ ♫ de tanto levar, flechada do seu olhar ♪ “… FLECHADA! Ele morreu com 5 flechadas!

(E viva São Sebastião, retratado com flexas no peito).

Multilinguismo

Desde que tinha seis anos de idade, Julia tem aulas de Inglês, Francês e Espanhol na escola.

Agora, aos sete, ela já se arrisca mais com os diálogos e está animada com as novas aprendizagens.

Sabendo de seu gosto por participar, a professora de Francês aproveitou para trabalhar um novo conteúdo, perguntando-lhe:

– Julia, aimes tu l´orange?

Sem pestanejar e muito animada por ter entendido tão rápido o que sua professora queria saber, ela responde:

– Si, je love!!!