Palavras do Theo

Theo, com 4 anos e 7 meses, continua suas descobertas acerca das palavras e da anatomia:

Em uma festa de aniversário, comendo um Sonho de Valsa:

– Bombom, hummm, é bom, bom… é… chama bombom porque é muito bom…

Conversando com sua mãe, depois do almoço:

– Então, depois que a gente mastiga, a comida desce  e vai pro estôgamo?

Antes de dormir, conversando com seu pai:

– Pode ir, pai, você esqueceu que eu já dórmo sozinho?

País zinho

Delícias da sala de aula da prof. Nanci:

– Nanci, sabe qual é o mais menor país do mundo? – pergunta um aluno de 6 anos.
– Não existe “mais menor”. – explica a professora.
– Ah tá, mais pequeno!
– Ainda não, pode melhorar…
– Ah, sei, menor!!!
– Isso! E qual é o menor país do mundo?
– Aiaiaiai, é tanta coisa pra falar que agora esqueci o país!

Mas no dia seguinte ele fez melhor, levou um livro para ajudar a responder e declarou animado:


– Aqui ó, é o Plutão!

Relaxamento profundo

Theo, com quase quatro anos, começou a fazer um relaxamento antes de dormir. Durante as primeiras vezes, ele escutava sua mãe falar:

– Respira, solta o ar, relaxa a cabeça, o pescoço… relaxa a nuca, as costas, a barriga…

E, a cada dia, mostrou-se mais interessado por novas partes do corpo. Até que quis direcionar ele proprio o relaxamento e lançou:

– Relaxa os olhos, o maxilar… relaxa o osso, o frango…

– O frango? – quis entender sua mãe.

– Ué – mostrando sua coxa – tem o osso e tem o frango!

No dia seguinte, ele foi ainda mais profundo e disse:

– Relaxa o peito, a barriga… relaxa o bumbum, relaxa o furinho…

Paternos

Theo, com 4 anos e 7 meses, durante o café da manhã:

– Sabe, tem gente que é tio e tem gente que é pai.
– É, tem gente que não tem filho, tem gente que tem sobrinho, mas também tem tio que depois de ser tio tem filho e vira pai também – complica sua mãe.
– Mas tem gente que nasceu pra ser tio e tem gente que nasceu pra ser pai. Eu nasci pra ser pai.
(e ponto final! :))

Luca, com 5 anos e 8 meses, viajando com a família:

– O que você quer ser quando crescer, Luca? Piloto? – pergunta sua avó.
– Eu quero ser pai – responde o outro paterninho.