O Cauã, além de observar obras de arte no museu, também gosta de observar palavras:
Meu Vizinho!
Sarah, com 2 anos e meio, conversando com os avós na porta de casa:
-Sarah, olha ali o Seu Montoro – diz a avó apontando para o vizinho que se aproxima.
– É meu! MEU MONTOLO! – briga Sarah.
– Não, Sarah, é “SEU”. Seu Montoro é ele.
– É MEEEEEEEU MONTOLO! – não se conforma a mocinha, que já pode bater um “papo pronominal” com o Theo e com a Marina.
(E daria para ficar discutindo horas de quem é o Montoro).
Família ê, família ah…
Theo, com 4 anos e 7 meses, conversando com seu tio sobre os vínculos familiares:
– Theo, o que eu sou do seu pai? – pergunta o tio.
– Irmão! – responde Theo.
– E o que você é da Vovó Stela?
– Netinho!
– E o que o pai da sua mãe é seu?
– Vovô!
– E o que a mãe da sua mãe é do seu pai?
– Sobra!
Lua do dia
Fotos reveladoras
Guile, com 3 anos e 9 meses, estava curtindo ver fotos antigas.
– Guile, você sabe quem está dentro da minha barriga nessa foto? – pergunta sua mãe.
– Não. – responde o pequeno.
– Você, o Guile!
– Mãe, você me comeu??
O céu e o chão
Téo, com 3 anos, exercitando a comparação, com uma pitada de prosopopéia (ou personificação, para quem esqueceu das aulas de figuras de linguagem :)…
– O céu não tem asa, mas mesmo assim ele voa. O chão não tem perna nem braço, só tem barriga
Língua do “L”
Que língua do “P”, que nada! O negócio agora é a língua do “L”:
Julia, quando tinha 3 anos e pisou na lama sem querer:
– Ai, que Lojo!!!
Pedro, também com 3 anos e tentando abrir uma tampa:
– Ai, que difícil esse Logócio!!
Emancipando-se
Mattias, com 3 anos e 3 meses, aspirando sua independência:
– Mãe, quando eu fizer 8 anos eu vou jogar você fola!
Uva moderna
Olívia, com três anos e meio, deliciando-se com um cacho de uvas sem caroço:
– Mamãe, eu gosto dessa uva, ela não tem osso…
