O melhor lugar do mundo é aqui e agora
Mattias, com 3 anos, super conectado com sua irmãzinha, Corinna, que está para chegar:
– Que bom morar aqui, né, mãe?
– É, Matt, eu também adoro Ubatuba.
– Não, mãe. “Que bom morar dentro de você.” A Côli que tá falando.
Frio? Por Deus…
Vinicius tem seis anos e, mesmo em dias dias de muito frio, detesta se agasalhar. Ele vai passar um dia inteiro com amigos do curso de Inglês e se recusa a colocar uma blusinha de frio.
Certa vez, com os termômetros marcando oito graus, sua mãe não aguentou e colocou muitos casacos em Vinícius. Bem contrariado, ele tentou explicar:
– Mãe você é OBSESSIVA! Parece doida me enchendo de blusas, não tô com frio!
Até hoje ninguém sabe de onde ele tirou esse “diagnóstico psiquiátrico” para a mãe :), mas a explicação de Vinicius para sua falta de frio (e também para outras atitudes diferentes) é a fala:
– Foi Deus que me fez assim!
Apelido mesmo
Palavra Mágica
Música visual
Theo, ainda com 4 anos e meio, ouvindo música clássica com seus pais:
– Sabe, essa música é uma música labirinto!
– Por quê? – quis saber sua mãe.
– Porque ela é assim ó (e faz um gesto com as mãozinhas). Ela vai por vários caminhos.
Hoje, amanhã…
Lina, com 3 anos e 8 meses, lá no Rio de Janeiro:
– É hoje que é amanhã, mamãe?
E Theo, com 4 anos e 2 meses aqui em São Paulo, talvez um pouco entediado com a rotina:
– Hoje é Hoje? Mas todo dia é hoje? E amanhã é sempre amanhã?
Caminhão de concreto apegado
Gael, com 2 anos e 10 meses, sempre observador:
– Olha, mãe, o caminhão de fazê ciumento!
Pistas pela casa
Reciclável
Letícia, com 3 anos e 5 meses, contando para sua mãe como foi o dia na escola:
– Mãe, a Maria Rosa e a Tamar queria me jogar no lixo.
– De verdade filha? Ou elas estavam de brincadeira?
– De verdade mamãe! (Fazendo sim com a cabeça e com os olhos esbugalhados)
– Mas não dá né filha…
E após uma breve reflexão, Letícia concluiu:
– É verdade… presisa amassar, fazer uma bolinha e depois me jogar, né?


