Hino do Benjamim
Um carinho diferente
Almoço de família, com amigos convidados, e a Sofia, de 2 anos, não estava com paciência, principalmente com a prima, também de 2 anos, como o centro das atenções.
Papo vai, papo vem e de repente a prima leva o maior tapão!
– Filha, você bateu na sua prima??? – pergunta a mãe, tentando entender a situação.
E com muita calma e cara de santinha, a Sofia responde:
– Nããão, mamãe, eu não bati, eu fiz um carinho rápido…
Grande menina
Saaai!!!
Henrique, com 1 ano e 7 meses, insistia em passar por todos os lugares onde havia pessoas com seu “Saaaai!” pouco social. Seus pais sempre incentivavam o uso de “Dá licença”, que às vezes tinha efeito, repetido como “Licence” pelo pequeno.
Um dia, Henrique estava tomando banho com sua mãe e resolveu dar voltas pelo box, falando:
– Saaaaai!!!
Ao ser lembrado do “dá licença”, logo mudou sua solicitação para:
– “Licence”, mamãe.
Depois de muitas brincadeiras, quando ambos já estavam enrugados de tanto tempo na água, sua mãe perguntou:
– Henrique, quer SAIR do banho?
E, muito rápido ele fez questão de “corrigir”:
– “LICENCE”, mamãe!
Gêneros animais
Bebel, com dois anos e pouco, ouvia atenciosamente a prima lhe explicar a diferença entre a Basset fêmea e o macho:
– Bebel o Toddy é menino e a Cooky é menina.
Mas, com cara de brava, logo interrompeu a estranha explicação:
– Não é menino, não! É cachorro!
Sempre procure um adulto
Casaco cardíaco
Miguel e Benjamim resolveram brincar de “o que é o que é” com a madrinha do Benjamim, Manoela.
Com 3 anos recém completos, Benja não conseguia muito participar do jogo, mas quis ficar assistindo. Já Miguel, com 5 anos, logo pegou o jeito de fazer adivinhas, mesmo depois do seu repertório ter acabado.
Passado um tempo de brincadeira, olhando fixamente para o casaco da Manoela, o Miguel perguntou:
– O que é o que é, tá no corpo, mas abre de um jeito diferente?
E o Benjamim respondeu animado:
– Essa eu sei! É o colaxão!
Achados
Duas do Pedro
Pedro é irmão da Mariana e, com seis anos de idade, também contribui bastante para a filosofia da casa…
…percebendo as diferenças “pedagógicas” das mães…
– Ainda bem que as mães não são todas iguais: elas não proíbem as mesmas coisas, não mandam igual…
– Por que você tá falando isso? – pergunta a mãe.
– Você, por exemplo, nunca manda a gente lavar as mãos antes de comer.
(pelo jeito as mães dos amigos dele mandam bastante…)
… na hora do lanche, um pouco bravo…
A mãe do Pedro morde o último bolinho de chuva e ele diz:
– Poxa, mãe, mas eu te pedi pra você guardar um pra mim!
Cheia de culpa, ela responde:
– Desculpa, filho, eu esqueci… Pega, come essa metade.
– Eu não! Eu não quero seus micróbios!