Sarah, com dois anos e sete meses, conversando com a mãe e com o irmãozinho recém nascido:
– Mamãe, você ti ama mim? Eu ti amo ele!
– Sim, a mamãe ti ama você!
Clara com 2 anos e pouco, explorando sua propria orelha…
– Mamãe, minha orelha quebrou!
– Ah filhota, é só o buraquinho da orelha, todo mundo tem.
Dia dessas com o Theo (3 anos e meio), lendo a história do Aladin, eu pergunto:
– Filho, se você encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer 3 pedidos para o gênio, pudesse pedir qualquer coisa, o que você iria pedir?
E ele responde muito animado:
– Eu ia pedir pra gente ir pra praia!
E o segundo desejo?
– Eu ia pedir pra gente voltar pra nossa casa! – igualmente animado.
E o terceiro?
– Ir pra casa da vovó Stela!!
… acho que o segredo da felicidade é ter desejos simples de serem realizados…
Assim como o Flavio, o Hari – de 3 anos e 9 meses – anda bem observador do que se refere ao universo da gestação e da maternidade ativa. Hoje no supermercado, ele parou intrigado na frente da geladeira de linguiças e perguntou:
– O que é isso, mãe? Placenta?
– Não, filha, por quê?
– Porque seria melhor, né, para os tubarões não comerem os peixes.
Alice, com 3 anos, já pensando com seus botões:
Theo C. já é um rapaz, mas quando tinha 5 anos e pouco, quis saber:
– Mãe, depois que cai o dente, aí nascem os dentes permissivos, né?
Sua irmã, Lia, logo mais fará 6 anos. Ela acabou de perder seu primeiro dentinho e curiosamente também observou:
– Mãe, agora vai nascer o meu dente persistente, né?