Um sutil pedido de atenção
Em uma dessas noites de babysitter, quando ele tinha uns 3 anos, Anninha decidiu levar uma amiga para lhe fazer companhia e Daniel não gostou nada de ter que dividir a atenção. Ele queria desesperadamente brincar e as meninas queriam desesperadamente assistir o último capítulo da novela.
Depois de muitos “vamos brincar!”, seguidos de muitos “schhh!”, e enquanto Anninha e sua amiga não piscavam os olhos em frente à TV, ele decidiu tomar uma atitude mais efetiva e falou:
– Vai começá a brincadera! Vai se iscondi-iscondi! Eu começo!
Correu para o lado da televisão e gritou:
Mamíferos
Tiro ao álvaro no museu
Cauã, com 5 anos e meio, foi ao museu e observou muitas coisas.
– Desenhos de gente morta. – responde Cauã.
– Que tipo de desenho?
(E viva São Sebastião, retratado com flexas no peito)
.Lua em pedaços
Gael, com dois anos, reparando nas diferentes fases da Lua:
– Óóóóla, mamãin, a lua! Tá quebada!
O céu e a Lua
Benjamim, com 4 anos, também gosta de observar a Lua e, dia desses, observou:
– Olha, mãe, hoje a lua não tá de bolinha, tá de boquinha!
E, com ares mais românticos, outro dia perguntou:
– Mãe, o céu é ar azul né?
Grandioso
Diversas do Theo 4
Narrando o movimento do elevador, quando foi buscar a pizza com o pai:
Sua mãe fala:
E ele responde muito preocupado e com voz de sofrimento:
Brincando de médico:
– Eu sou o médico, você é a enfermeira (para a mãe). Vou examinar esse bebê (pega um boneco).
– Ok, Dr. – responde a mãe.
– Enfermeira, pega o estetoscópico, por favor.
– Tá aqui, Dr.
– Obrigado. (examina o bebê). Ih, o bebê tá chorando. Enfermeira, canta uma música bem relaxosa pra acalmar o bebê, tá bom?
Montando um quebra-cabeça/livro:
– Essa peça é a maior de todas, é gigrande!
Criando palavras:
– Theo, pega a fita crepe lá no quartinho, por favor – pede a mãe.
– Onde? No quartinho da lavandeíra?
Em processo de recuperação da virose:
– Filho, como você está se sentindo?
– Ah, eu tô bem melhor, não tô mais molinho, não, já tô todo duro de novo.


