O pai de Bianca, de quatro anos e pouco, chegou em casa e encontrou a filha ajoelhada, com as mãozinhas unidas em oração. Achou um pouco estranho, já que esse não era um hábito da família, mas resolveu se aproximar em silêncio para não atrapalhar. Chegando mais perto, ele escutou a pequena falando baixinho:
Adereços femininos
Sabe aquele negócio de prender o cabelo que é mais elegante do que o elástico?
A Sophia, quando tinha uns 3 anos, quase arrumou uma briga na escola por causa deste adereço…
Sophia: – Me dá minha Pivelinha!
Amiga da Sophia: – Aaai, não é Pivelinha, é Prrivelinha!!
Sophia: – Não! É Piiiivelinha! Me dá!!!
Amiga da Sophia: – Tó! Mas não é Pivelinha, é Prrivelinha!!!
Finalmente o pai da Sophia chegou para salvar a pobre fivela que quase quebrou no meio da disputa…
A fantasia da Martina
A Martina, de 2 anos, ganhou uma fantasia de uma amiga e, assim que chegou em casa, vestiu e saiu pulando, rodando e cantando pela sala.
Sua mãe, ao ver tanta animação, pergunta:
– Nossa filha, o que será que tem nessa roupa para você ficar assim?
E ela, pulando e rodando mais ainda, responde:
– Ai, mamãe, é que meus sapatos são titantes e esse vestido, você não acredita, é rodante!!!!
Túnel
Clara, com dois anos e pouco, conversando com a mãe…
Assistindo um clipe do Palavra Cantada:
– Mamãe, quem é esse?
– Você já sabe filha.
– É Arnaldo Antúnel, é??
Voltando de Bertioga, litoral de São Paulo:
– Mamãe, olha o túnel!
– Nossa que legal, né, filha?
– Mamãe, lá fora tá ispelando a gente. A gente já tá chegando…
imagem: pixabay
história enviada pela Graziela
Bicho papão
E muito mais!
Nova especialidade médica
Felipe tem 10 anos e é um garoto super esperto, que mora com a mãe, Giuliana, e com a avó, D. Vilma. Um dia, Giuliana, estava com uma dorzinha de cabeça e pediu para a mãe olhar o que parecia ser um inchaço.
Após um exame rápido, D. Vilma diz:
– Você precisa ir ao médico olhar isto.
– Sim, mas em qual médico eu vou? – pergunta Giuliana.
E antes de deixar a avó responder, Felipe interfere:
– Ao Cerebrologista, ué!?
Mil folhas (de queijo)
-Theo, você quer uma pizza de abobrinha ou de quatro queijos? – pergunta o pai para o rapazinho com quatro anos e nove meses.
-Eu quero uma pizza de trinta queijos… não! De quarenta queijos! Aliás, de cinquenta queijos!
E enquanto o pai pensava sobre o que leva um mocinho desse tamanho a dizer “Aliás”, Theo continua:
-Não, de cem queijos!… (para e pensa) … Pai, qual é o último número de todos?
crédito da imagem: Africa Studio
Do coração
Ian, 5 anos, tem dito que quer ser médico e também “biogatário” (não me pergunte onde ele e o pai dele acharam esse nome, mas sei que tem a ver com o fato dele estar apaixonado por gatinhos)… tem falado bastante do que quer fazer quando crescer e tal… ontem ele chegou perguntando:
– Ô mãe, quando a gente pede essa coisa que a gente quer fazer é o coração que faz?
– Como assim, filho? Quando você escolhe o que quer trabalhar?
– É, quando a gente escolhe o que quer trabalhar é o coração que faz ou a gente tem que se preparar?
(mini suspiro da mãe encantada)
– Acho que as duas coisas, filho.
É dureza…
Theo, ainda com 4 anos e 8 meses, indo para a escola com o pai:
– Pai, você tem um dinheiro para eu comprar uma pipoquinha?
– Ixi, filho, não… só tenho cartão. – responde o pai após abrir a carteira.
– Ah, tudo bem. – responde o rapazinho em um dia calmo.
Mas o pai aproveita para tentar iniciar a “educação financeira” do rebento:
– Você sabe a diferença entre dinheiro e cartão, Theo?
E ele responde “de bate-pronto”:
– Claro, né? Dinheiro é mole, e cartão é duro!



